No dia 5 de Novembro, a turma do 2.º e 3.º C, foi visitar a vila de Turquel e conhecer um pouco da sua história, para isso contámos com o apoio do Prof. Fraga. Para irmos para Turquel usámos o autocarro, como um transporte público e pudemos observar alguns pormenores diferentes: tirámos o bilhete, tocámos à campainha quando estávamos próximo do local e esperámos o autocarro na paragem. Começámos por visitar a JF Turquel, onde podemos ver um livro que foi construído há 500 anos - O Foral. Este livro é um conjunto de regras que os Monges de Cister fizeram para que a população as cumprisse. De seguida fomos visitar a Capela do Sr. Jesus do Hospital que está a ser neste momento restaurada. Esta capela, antigamente funcionava como um hospital, onde se acolhiam os peregrinos que se dirigiam para Santiago de Compostela, era aqui que eles descansavam e se tratavam. Houve um dia que apareceu uma pintura que ainda hoje permanece intacta que ninguém sabe como ela lá surgiu. Uns dizem que foi São Francisco Xavier, outros dizem que foi Jesus, ou um homem a seu mando. Posteriormente fomos à Casa Museu de Turquel, onde vimos um quarto, uma cozinha e uma escola tipicamente de Turquel. Vimos como se fazia o azeite e ainda ouvimos uma história de um livro da escola de antigamente. De seguida, fomos ter com o Sr. Aníbal que nos mostrou um pouco da sua arte de trabalhar a madeira, vimos várias maquetas (arena, igrejas, largos) e vários brinquedos de antigamente. Não resistimos e brincámos um bocadinho. Por último fomos ver o Pelourinho de Turquel e ficámos a saber que era ali que as pessoas eram severamente castigadas depois da missa do Domingo, eram amarradas e chicoteadas. Se o que tivessem feito fosse muito grave iam para a forca. Também tivemos a oportunidade de desenhar o Pelourinho. Adorámos esta visita e agradecemos a disponibilidade do Prof. Fraga.
Benescola
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
Blogue de opinião politica local (e não só) dedicado à Freguesia de Turquel.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Desporto
HÓQUEI EM PATINS
ENTRADA EM GRANDE ESTILO NA PROVA
HC Turquel em alta: soma decisivos triunfos e subiu ao 1.º lugar invicto
Resultados do HCT:
C.N. 2.ª Divisão - Sul e Ilhas
5.ª Jornada: S Alenquer B – HC Turquel 1-7
6.ª Jornada: HC Turquel – CA Campo de Ourique 8-1
C.N. Feminino - Sul
2.ª Jornada: GDR “Os Lobinhos” – HC Turquel 5-7
3.ª Jornada: HC Turquel – UDC Nafarros 6-0
TRIUNFA E COMANDA APRESENTANDO UM HÓQUEI MUITO OFENSIVO
HCT brilha com onda de vitórias assumindo a liderança na 2.ª Divisão Nacional
A forte turma sénior do HC Turquel, líder do Camp. Nac. II Divisão – Zona Sul e Ilhas, embora em igualdade pontual com a Juv. Ouriense, conquistou mais 3 pontos, ao golear a AA Amadora por 11-7, saudando o seu público num excelente jogo de hóquei, conseguindo dar seguimento ao bom arranque de campeonato que está a realizar e reforçando o seu estatuto de grande candidato à vitória final. Em jogo a contar para a 5.ª jornada os comandados de Paulo Batista, antigo seleccionador nacional, foram até ao pavilhão de Alenquer defrontar a formação local e confirmou o seu favoritismo e mais valias com um resultado avolumado: 1-7 que alegrou os muitos turquelenses presentes. Na 6.ª jornada recebeu na sua casa, com entradas grátis como é hábito, o Campo de Ourique em mais um bom espectáculo. O HCT em grande momento de forma averbou a 5.ª vitória consecutiva por 8-1. A equipa de Turquel, que têm o melhor ataque (faz em todas as partidas muitos golos) mas também uma das defesas mais batidas (sofre imensos tentos), não está isolado no topo da classificação uma vez que totaliza 16 pontos, tal como a J Ouriense, com quem reparte o 1.º lugar. Em plano de evidência têm estado o inevitável Vasco Luís que é até ao momento aquele que mais marca ao serviço do HCT. Os ambiciosos objectivos estão ao alcance!
HÓQUEI FEMININO
EM GRANDE DEPOIS DA CONQUISTA DA SUPERTAÇA NACIONAL
Estreia vitoriosa do Turquel no Campeonato Feminino: só com vitórias
O HC Turquel, bem reforçado de atletas e actual detentor da Supertaça de Portugal (1.ª prova oficial da temporada 2010/2011) que veio dar um forte tónico de moral, entrou com o “patim” direito no Campeonato Nacional de Seniores Femininos - Zona Sul, ao derrotar no seu ringue o Alverca por 4-2 na 1.ª jornada. Na ronda 2 o HCT foi jogar ao difícil reduto do Lobinhos (Vale de Lobos – Sintra / 2.º na época anterior com mais 1 ponto que as atletas de Turquel) e graças a uma 2.ª parte de luxo conseguiu vencer por 5-7. Teoricamente, são as 2 equipas mais fortes de Portugal que iram lutar pelo domínio na modalidade. Já se encontraram na Supertaça. A Fundação Nortecoope e o CD Nortecoope são as equipas que detém mais títulos nesta competição, com 5 troféus conquistados cada, seguem-se HC Sintra (2), Vila Boa Bispo, AA Amadora, CH Carvalhos, Gulpilhares e agora HC Turquel (miúdas fantásticas!), todos com um, são os outros heróis das 17 edições da Supertaça. Na 3.ª jornada as pupilas de Luís Rosa demonstraram mais uma vez a grande qualidade do plantel ganhando em casa ao Nafarros(Sintra) por 6-0.
Estes resultados permitiram com que a equipa turquelense atingisse a liderança isolada da tabela classificativa sendo a única equipa invicta na prova. Os femininos do HCT provam que têm bastantes capacidades e talvez sejam mesmo a melhor equipa do momento!
FUTSAL DISTRITAL
SEGUE EM FRENTE NA TAÇA DE LEIRIA
HCT inspirado continua a vencer na 1.ª Divisão Distrital - Sul
Na 3.ª jornada da Zona Sul do Campeonato da 1.ª Divisão Distrital, a equipa de futsal do H. Turquel impôs a 1.ª derrota da temporada ao Martingança “extra-muros” por 0-3 e passou a ser 5.º classificado. Na 4.ª jornada o HCT recebeu o Catarinense e perdeu por 2-3. Entretanto noutro prisma, na pré-eliminatória da Taça Distrito de Leiria o HCT (1.ª) deslocou-se ao Avelarense (2.ª) e como venceu e convenceu por números expressivos: 2-5 é uma das equipas apuradas para a 1.ª eliminatória. Grandes desportistas!
FUTEBOL FEMININO
ESTA ÉPOCA ESTREIA-SE EM COMPETIÇÕES OFICIAIS
Femininos da U. Turquel perdem diante do campeão distrital
A equipa feminina da UD Turquel depois de dois jogos de preparação / treino (Resultados: UDT - ACR Maceirinha 3-1 / GD Peso – UDT 4-2) fez a sua estreia oficial nesta temporada em jogo a contar para a 1.ª jornada do Torneio de Abertura de Futebol 7 Feminino da Associação de Futebol de Leiria - Série Sul e logo contra as campeãs distritais em título, GDC A-dos-Francos, sofrendo uma goleada, em casa, por 1-13. O único golo da U. Turquel neste resultado volumoso foi apontado, já no decurso da 2.ª parte por Carla. Na 2.ª jornada, fora de portas, as meninas de Turquel saíram derrotadas por 4-0 no GD Peso, somando a 2.ª derrota seguida. Na 3.ª jornada a equipa orientada por Vítor Delgado recebeu no Campo Relva da Lagoa o SCE Bombarralense e perdeu por 0-7. A formação do concelho de Alcobaça está no último lugar.
DANÇA DESPORTIVA
ÚLTIMAS PROVAS DOS CAMPEONATOS DE DANÇA
Turquel confirma-se até agora no Campeonato Regional
Reiniciaram-se em Outubro os campeonatos regionais, onde, depois de no ano passado se sagrar vice-campeão em ambas as modalidades, a escola de dança desportiva do HC Turquel aposta tudo para chegar ao título. Esteve bem o HCT, e tudo ficou em aberto, em termos de uma boa classificação colectiva, mas o cenário é diferente nas 2 modalidades. Em danças clássicas ou standard, o HCT esmagou a concorrência, quase duplicando os pontos do 2.º classificado. Com esse resultado consolidou a liderança, dispondo agora de uma vantagem de 104 pontos sobre a Newstar (2.º), garantindo que só uma catástrofe impensável impedirá a vitória. Em danças latinas as coisas estavam (e continuam mais complicadas), pois o HCT (2.º) limitou-se a dar um pequeno passo em direcção ao objectivo. Venceu a prova, com 11 pontos de vantagem sobre Tremez, insuficientes para recuperar o atraso anterior, mas reduzindo para 27 pontos o total a recuperar nas 3 jornadas que faltam. Turquel reforçou bastante a equipa e subiu de rendimento, mas Tremez não se descuidou, fez o mesmo, e a luta promete ser feroz. Quem pagou a factura foi a Chancelaria – partindo para esta jornada na 2.ª posição, com 17 pontos de vantagem sobre Turquel, viu-se ultrapassada pelos turquelenses, caindo para o 3.º lugar, e já a 86 pontos de distância, pelo que se prenuncia uma disputa apenas a dois. No plano individual merecem destaque, além dos vencedores do costume, os pares Miguel Pereira / Camila Alexandre, e Gonçalo Marques / Vitória Costa que com os seus 3ºs lugares se estrearam no pódio, Tiago Henriques / Andreia Marques que continuam uma sólida progressão, os campeões Hélder Santo / Patrícia Henriques, que regressaram quase ao seu nível, e Pedro Martins / Cláudia Alves que voltam este ano à competição em grande, vencendo o seu “campeonato turquelense”. A 5.ª jornada teve lugar já no dia 23 de Outubro, em Santarém. Há que louvar o HCT e todos os premiados!
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
ENTRADA EM GRANDE ESTILO NA PROVA
HC Turquel em alta: soma decisivos triunfos e subiu ao 1.º lugar invicto
Resultados do HCT:
C.N. 2.ª Divisão - Sul e Ilhas
5.ª Jornada: S Alenquer B – HC Turquel 1-7
6.ª Jornada: HC Turquel – CA Campo de Ourique 8-1
C.N. Feminino - Sul
2.ª Jornada: GDR “Os Lobinhos” – HC Turquel 5-7
3.ª Jornada: HC Turquel – UDC Nafarros 6-0
TRIUNFA E COMANDA APRESENTANDO UM HÓQUEI MUITO OFENSIVO
HCT brilha com onda de vitórias assumindo a liderança na 2.ª Divisão Nacional
A forte turma sénior do HC Turquel, líder do Camp. Nac. II Divisão – Zona Sul e Ilhas, embora em igualdade pontual com a Juv. Ouriense, conquistou mais 3 pontos, ao golear a AA Amadora por 11-7, saudando o seu público num excelente jogo de hóquei, conseguindo dar seguimento ao bom arranque de campeonato que está a realizar e reforçando o seu estatuto de grande candidato à vitória final. Em jogo a contar para a 5.ª jornada os comandados de Paulo Batista, antigo seleccionador nacional, foram até ao pavilhão de Alenquer defrontar a formação local e confirmou o seu favoritismo e mais valias com um resultado avolumado: 1-7 que alegrou os muitos turquelenses presentes. Na 6.ª jornada recebeu na sua casa, com entradas grátis como é hábito, o Campo de Ourique em mais um bom espectáculo. O HCT em grande momento de forma averbou a 5.ª vitória consecutiva por 8-1. A equipa de Turquel, que têm o melhor ataque (faz em todas as partidas muitos golos) mas também uma das defesas mais batidas (sofre imensos tentos), não está isolado no topo da classificação uma vez que totaliza 16 pontos, tal como a J Ouriense, com quem reparte o 1.º lugar. Em plano de evidência têm estado o inevitável Vasco Luís que é até ao momento aquele que mais marca ao serviço do HCT. Os ambiciosos objectivos estão ao alcance!
HÓQUEI FEMININO
EM GRANDE DEPOIS DA CONQUISTA DA SUPERTAÇA NACIONAL
Estreia vitoriosa do Turquel no Campeonato Feminino: só com vitórias
O HC Turquel, bem reforçado de atletas e actual detentor da Supertaça de Portugal (1.ª prova oficial da temporada 2010/2011) que veio dar um forte tónico de moral, entrou com o “patim” direito no Campeonato Nacional de Seniores Femininos - Zona Sul, ao derrotar no seu ringue o Alverca por 4-2 na 1.ª jornada. Na ronda 2 o HCT foi jogar ao difícil reduto do Lobinhos (Vale de Lobos – Sintra / 2.º na época anterior com mais 1 ponto que as atletas de Turquel) e graças a uma 2.ª parte de luxo conseguiu vencer por 5-7. Teoricamente, são as 2 equipas mais fortes de Portugal que iram lutar pelo domínio na modalidade. Já se encontraram na Supertaça. A Fundação Nortecoope e o CD Nortecoope são as equipas que detém mais títulos nesta competição, com 5 troféus conquistados cada, seguem-se HC Sintra (2), Vila Boa Bispo, AA Amadora, CH Carvalhos, Gulpilhares e agora HC Turquel (miúdas fantásticas!), todos com um, são os outros heróis das 17 edições da Supertaça. Na 3.ª jornada as pupilas de Luís Rosa demonstraram mais uma vez a grande qualidade do plantel ganhando em casa ao Nafarros(Sintra) por 6-0.
Estes resultados permitiram com que a equipa turquelense atingisse a liderança isolada da tabela classificativa sendo a única equipa invicta na prova. Os femininos do HCT provam que têm bastantes capacidades e talvez sejam mesmo a melhor equipa do momento!
FUTSAL DISTRITAL
SEGUE EM FRENTE NA TAÇA DE LEIRIA
HCT inspirado continua a vencer na 1.ª Divisão Distrital - Sul
Na 3.ª jornada da Zona Sul do Campeonato da 1.ª Divisão Distrital, a equipa de futsal do H. Turquel impôs a 1.ª derrota da temporada ao Martingança “extra-muros” por 0-3 e passou a ser 5.º classificado. Na 4.ª jornada o HCT recebeu o Catarinense e perdeu por 2-3. Entretanto noutro prisma, na pré-eliminatória da Taça Distrito de Leiria o HCT (1.ª) deslocou-se ao Avelarense (2.ª) e como venceu e convenceu por números expressivos: 2-5 é uma das equipas apuradas para a 1.ª eliminatória. Grandes desportistas!
FUTEBOL FEMININO
ESTA ÉPOCA ESTREIA-SE EM COMPETIÇÕES OFICIAIS
Femininos da U. Turquel perdem diante do campeão distrital
A equipa feminina da UD Turquel depois de dois jogos de preparação / treino (Resultados: UDT - ACR Maceirinha 3-1 / GD Peso – UDT 4-2) fez a sua estreia oficial nesta temporada em jogo a contar para a 1.ª jornada do Torneio de Abertura de Futebol 7 Feminino da Associação de Futebol de Leiria - Série Sul e logo contra as campeãs distritais em título, GDC A-dos-Francos, sofrendo uma goleada, em casa, por 1-13. O único golo da U. Turquel neste resultado volumoso foi apontado, já no decurso da 2.ª parte por Carla. Na 2.ª jornada, fora de portas, as meninas de Turquel saíram derrotadas por 4-0 no GD Peso, somando a 2.ª derrota seguida. Na 3.ª jornada a equipa orientada por Vítor Delgado recebeu no Campo Relva da Lagoa o SCE Bombarralense e perdeu por 0-7. A formação do concelho de Alcobaça está no último lugar.
DANÇA DESPORTIVA
ÚLTIMAS PROVAS DOS CAMPEONATOS DE DANÇA
Turquel confirma-se até agora no Campeonato Regional
Reiniciaram-se em Outubro os campeonatos regionais, onde, depois de no ano passado se sagrar vice-campeão em ambas as modalidades, a escola de dança desportiva do HC Turquel aposta tudo para chegar ao título. Esteve bem o HCT, e tudo ficou em aberto, em termos de uma boa classificação colectiva, mas o cenário é diferente nas 2 modalidades. Em danças clássicas ou standard, o HCT esmagou a concorrência, quase duplicando os pontos do 2.º classificado. Com esse resultado consolidou a liderança, dispondo agora de uma vantagem de 104 pontos sobre a Newstar (2.º), garantindo que só uma catástrofe impensável impedirá a vitória. Em danças latinas as coisas estavam (e continuam mais complicadas), pois o HCT (2.º) limitou-se a dar um pequeno passo em direcção ao objectivo. Venceu a prova, com 11 pontos de vantagem sobre Tremez, insuficientes para recuperar o atraso anterior, mas reduzindo para 27 pontos o total a recuperar nas 3 jornadas que faltam. Turquel reforçou bastante a equipa e subiu de rendimento, mas Tremez não se descuidou, fez o mesmo, e a luta promete ser feroz. Quem pagou a factura foi a Chancelaria – partindo para esta jornada na 2.ª posição, com 17 pontos de vantagem sobre Turquel, viu-se ultrapassada pelos turquelenses, caindo para o 3.º lugar, e já a 86 pontos de distância, pelo que se prenuncia uma disputa apenas a dois. No plano individual merecem destaque, além dos vencedores do costume, os pares Miguel Pereira / Camila Alexandre, e Gonçalo Marques / Vitória Costa que com os seus 3ºs lugares se estrearam no pódio, Tiago Henriques / Andreia Marques que continuam uma sólida progressão, os campeões Hélder Santo / Patrícia Henriques, que regressaram quase ao seu nível, e Pedro Martins / Cláudia Alves que voltam este ano à competição em grande, vencendo o seu “campeonato turquelense”. A 5.ª jornada teve lugar já no dia 23 de Outubro, em Santarém. Há que louvar o HCT e todos os premiados!
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
Breves
CARVALHAL DE TURQUEL
REFLEXÕES, COMENTÁRIOS & SUGESTÕES
Uma chamada de atenção sobre aspectos menos positivos
ESTRADAS – A CMA reuniu com as Estradas Nacionais e ouviu que há 5 rotundas no IC2 para serem construídas entre o Alto da Serra e Turquel. Por outro lado continuamos em toda a freguesia com estradas em péssimo estado o que não deixa de ser muito triste quando se trata de alguns acessos principais. Recentemente o vereador socialista na CMA referia também e muito bem “ao mau estado de algumas estradas que atravessam o concelho e a ausência de linhas longitudinais, passadeiras, marcas de estacionamento e paragem”. Segundo José Acácio Barbosa, é “necessário que se inicie o trabalho de marcação no pavimento”. Para o autarca, trata-se de um “trabalho de prevenção rodoviária”. É necessário continuar a envidar esforços no sentido de se melhorar a qualidade de vida do povo!
CAÇA – Foi publicada no Diário da República (Série I) n.º 187 de 24/09/2010, páginas 4282 a 4283, a Portaria n.º 972/2010, de 24 de Setembro de 2010, pelo Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural (Rui Pedro de Sousa Barreiro), que renova a concessão da zona de caça associativa da freguesia de Turquel (Parte Oeste) por um período de 12 anos, constituída por vários prédios sitos na freguesia de Turquel com a área de 1374 ha (processo n.º 1079-AFN).
MAU TEMPO - Acidentes de viação, quedas de árvores, inundações e a falta de energia eléctrica são as consequências relacionadas com o mau tempo registado nas últimas semanas. Chuva intensa, frio e vento forte têm-se abatido sobre a região o que têm provocado desagradáveis e sucessivos cortes no fornecimento de energia eléctrica em vários lugares da freguesia de Turquel que estiveram várias horas sem electricidade. A remodelação / modernização / reforço da rede de distribuição de energia eléctrica local pela EDP é uma das situações a rever tudo em prol de uma melhor qualidade de serviço!
OCORRÊNCIAS NA ÁREA DA GNR – No dia 18/10, em Turquel, foi elaborado um auto por furto ao interior da Associação Desportiva; No dia 27/10 um idoso de 68 anos foi roubado com violência, quando percorria a via pública em Carvalhal de Turquel;
POÇO DAS VINHAS
CAMINHAR POR TERRAS DE TURQUEL
Apreciando o património histórico edificado, tradições, gastronomia e paisagens...
PASSEIO PEDESTRE - A Casa da Cultura José Bento da Silva de São Martinho do Porto com a colaboração da ADEPART – Associação para a Defesa do Património de Turquel e a participação (aberta a todos!) do Grupo de Caminheiros dos Pimpões das Caldas da Rainha, na sua 114.ª Caminhada (a habitual actividade pedestre mensal no último domingo de cada mês), promoveu um Passeio Pedestre na freguesia de Turquel no dia 31 de Outubro. Desta vez o percurso com uma distância de 9 km e fácil grau de dificuldade teve a concentração e partida às 10 horas no Largo do Pelourinho, iniciando-se com uma explicação histórica pelo Prof. António Fraga. Após a qual houve visita ao Foral, ao atelier do Sr. Aníbal Coelho (miniaturas em madeira), CASAmuseu, Igreja Matriz, Igreja do Senhor Jesus (está quase requalificada), Capela de Santo António, seguindo para a Quinta da Granja até ao Poço das Vinhas, voltando depois pelo Campo de Tiro, passando pela Vela e Olivalinho, regressando pelo mercado semanal. A duração aproximada foi 2h30. Para cumprir o itinerário os caminheiros usaram calçado apropriado para o campo e indumentária adequada às condições climatéricas tempestuosas e adversas que se faziam sentir. No final houve um almoço-convívio em ambiente particular para todos os interessados mediante pagamento de 10 euros. O evento teve boa organização sendo do agrado geral dos cerca de 30 participantes. O pedestrianismo continua por isso segue o lema “Vem caminhar e traz alguém contigo!”
10.º ANIVERSÁRIO – A ADEPART completou 10 anos de existência no dia 26 de Outubro e assinalou a importante data com uma comemoração que decorreu na Churrasqueira Lino (junto ao pavilhão do HCT). As quase 3 dezenas de pessoas presentes, entre dirigentes, colaboradores e amigos conviveram sob uma alegria espontânea e fraterna, mas, simultaneamente, com alguma nostalgia e sentimento. O Presidente da Associação, Mário Louro, fez uma retrospectiva da actividade da Associação, ao longo destes 10 anos, agradeceu com ânimo a todos os que tanto têm contribuído para o bom êxito / concretização de objectivos e afirmou “que há ainda muito por fazer, destacando a necessidade de se conseguir um local adequado para mostrar com dignidade todo o espólio da exposição permanente da numerosa quantidade de objectos doados em seu poder”. Após a degustação do jantar regional, seguiu-se uma pequena mas intensa homenagem à saudosa Áurea da Mata (sócia activa e por isso uma ausência notada), através da exibição dum pequeno filme de alguns momentos da sua vida, realizado pelo seu professor dos cursos extra-escolares, Marco Vieira. Foi-lhe oferecido o ramo de flores da mesa através da sua irmã Olga, que fez questão de fazer parte deste encontro e que muito comovida agradeceu. Depois seguiu-se a partilha do bolo de aniversário, cantando-se “os parabéns” com o acompanhamento do som do acordeão do vice-presidente da direcção, António Paulino. Foi gratificante!
PASSEIO - Já no dia 7 de Novembro a ADEPART organizou uma visita de estudo ao património de Oleiros levando um grupo de pessoas interessadas a conhecer as tradições e paisagens da zona do “Pinhal Interior” onde tiveram bom acolhimento por parte da autarquia local sendo bem recebidos e acarinhados pelo vereador da cultura, Victor Antunes. Para o ano há mais!
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
REFLEXÕES, COMENTÁRIOS & SUGESTÕES
Uma chamada de atenção sobre aspectos menos positivos
ESTRADAS – A CMA reuniu com as Estradas Nacionais e ouviu que há 5 rotundas no IC2 para serem construídas entre o Alto da Serra e Turquel. Por outro lado continuamos em toda a freguesia com estradas em péssimo estado o que não deixa de ser muito triste quando se trata de alguns acessos principais. Recentemente o vereador socialista na CMA referia também e muito bem “ao mau estado de algumas estradas que atravessam o concelho e a ausência de linhas longitudinais, passadeiras, marcas de estacionamento e paragem”. Segundo José Acácio Barbosa, é “necessário que se inicie o trabalho de marcação no pavimento”. Para o autarca, trata-se de um “trabalho de prevenção rodoviária”. É necessário continuar a envidar esforços no sentido de se melhorar a qualidade de vida do povo!
CAÇA – Foi publicada no Diário da República (Série I) n.º 187 de 24/09/2010, páginas 4282 a 4283, a Portaria n.º 972/2010, de 24 de Setembro de 2010, pelo Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural (Rui Pedro de Sousa Barreiro), que renova a concessão da zona de caça associativa da freguesia de Turquel (Parte Oeste) por um período de 12 anos, constituída por vários prédios sitos na freguesia de Turquel com a área de 1374 ha (processo n.º 1079-AFN).
MAU TEMPO - Acidentes de viação, quedas de árvores, inundações e a falta de energia eléctrica são as consequências relacionadas com o mau tempo registado nas últimas semanas. Chuva intensa, frio e vento forte têm-se abatido sobre a região o que têm provocado desagradáveis e sucessivos cortes no fornecimento de energia eléctrica em vários lugares da freguesia de Turquel que estiveram várias horas sem electricidade. A remodelação / modernização / reforço da rede de distribuição de energia eléctrica local pela EDP é uma das situações a rever tudo em prol de uma melhor qualidade de serviço!
OCORRÊNCIAS NA ÁREA DA GNR – No dia 18/10, em Turquel, foi elaborado um auto por furto ao interior da Associação Desportiva; No dia 27/10 um idoso de 68 anos foi roubado com violência, quando percorria a via pública em Carvalhal de Turquel;
POÇO DAS VINHAS
CAMINHAR POR TERRAS DE TURQUEL
Apreciando o património histórico edificado, tradições, gastronomia e paisagens...
PASSEIO PEDESTRE - A Casa da Cultura José Bento da Silva de São Martinho do Porto com a colaboração da ADEPART – Associação para a Defesa do Património de Turquel e a participação (aberta a todos!) do Grupo de Caminheiros dos Pimpões das Caldas da Rainha, na sua 114.ª Caminhada (a habitual actividade pedestre mensal no último domingo de cada mês), promoveu um Passeio Pedestre na freguesia de Turquel no dia 31 de Outubro. Desta vez o percurso com uma distância de 9 km e fácil grau de dificuldade teve a concentração e partida às 10 horas no Largo do Pelourinho, iniciando-se com uma explicação histórica pelo Prof. António Fraga. Após a qual houve visita ao Foral, ao atelier do Sr. Aníbal Coelho (miniaturas em madeira), CASAmuseu, Igreja Matriz, Igreja do Senhor Jesus (está quase requalificada), Capela de Santo António, seguindo para a Quinta da Granja até ao Poço das Vinhas, voltando depois pelo Campo de Tiro, passando pela Vela e Olivalinho, regressando pelo mercado semanal. A duração aproximada foi 2h30. Para cumprir o itinerário os caminheiros usaram calçado apropriado para o campo e indumentária adequada às condições climatéricas tempestuosas e adversas que se faziam sentir. No final houve um almoço-convívio em ambiente particular para todos os interessados mediante pagamento de 10 euros. O evento teve boa organização sendo do agrado geral dos cerca de 30 participantes. O pedestrianismo continua por isso segue o lema “Vem caminhar e traz alguém contigo!”
Património de Turquel revisitado em passeio pedestre.
10.º ANIVERSÁRIO – A ADEPART completou 10 anos de existência no dia 26 de Outubro e assinalou a importante data com uma comemoração que decorreu na Churrasqueira Lino (junto ao pavilhão do HCT). As quase 3 dezenas de pessoas presentes, entre dirigentes, colaboradores e amigos conviveram sob uma alegria espontânea e fraterna, mas, simultaneamente, com alguma nostalgia e sentimento. O Presidente da Associação, Mário Louro, fez uma retrospectiva da actividade da Associação, ao longo destes 10 anos, agradeceu com ânimo a todos os que tanto têm contribuído para o bom êxito / concretização de objectivos e afirmou “que há ainda muito por fazer, destacando a necessidade de se conseguir um local adequado para mostrar com dignidade todo o espólio da exposição permanente da numerosa quantidade de objectos doados em seu poder”. Após a degustação do jantar regional, seguiu-se uma pequena mas intensa homenagem à saudosa Áurea da Mata (sócia activa e por isso uma ausência notada), através da exibição dum pequeno filme de alguns momentos da sua vida, realizado pelo seu professor dos cursos extra-escolares, Marco Vieira. Foi-lhe oferecido o ramo de flores da mesa através da sua irmã Olga, que fez questão de fazer parte deste encontro e que muito comovida agradeceu. Depois seguiu-se a partilha do bolo de aniversário, cantando-se “os parabéns” com o acompanhamento do som do acordeão do vice-presidente da direcção, António Paulino. Foi gratificante!
O bolo comemorativo do 10.º Aniversário da colectividade que está de parabéns!
PASSEIO - Já no dia 7 de Novembro a ADEPART organizou uma visita de estudo ao património de Oleiros levando um grupo de pessoas interessadas a conhecer as tradições e paisagens da zona do “Pinhal Interior” onde tiveram bom acolhimento por parte da autarquia local sendo bem recebidos e acarinhados pelo vereador da cultura, Victor Antunes. Para o ano há mais!
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
APONTAMENTOS SOBRE A NOSSA TERRA
Uma viagem às origens da freguesia de Turquel
TRADIÇÕES – O “Dia do Pão Por Deus” é comemorado no 1.º dia de Novembro pela pequenada e não só. Logo pela manhã, as crianças saem à rua juntando-se em pequenos grupos e entusiasticamente vão de porta em porta, com sacas de pano, pedindo bolinhos (as deliciosas “merendeiras doces” com passas e nozes é um produto típico da quadra), frutos secos e outras boas guloseimas. Também nesse dia (e no dia seguinte “Dia de Finados”) é a altura da romagem ao nosso cemitério, todo ele bem engalanado com lindas flores, para honrar, velar e lembrar os ente queridos que infelizmente já partiram no tradicional “Dia de Todos os Santos” / data religiosa. Já na véspera de feriado, dia 31 de Outubro, realizou-se um baile denominado “Noite Halloween” com LF Music no Salão Mira Serra em Louções que assim festejou a “Noite das Bruxas” especialmente apreciado pelos mais novos. No dia 11 de Novembro celebrou-se o “Dia de São Martinho” sendo o magusto o ponto alto das festividades, entre grupos de amigos e familiares que se juntam à volta de uma fogueira, onde se assam castanhas e se bebe água-pé ou vinho novo, em clima de alegre confraternização. Pois como reza a tradição: “em dia de S. Martinho comem-se castanhas e prova-se o vinho”! Mantendo vivas as nossas mais genuínas tradições populares, devido à partilha dos costumes que passam de geração em geração, mais uma vez assim aconteceu e ainda bem pelas nossas aldeias para grande animação de toda a comunidade.
HISTÓRIA – Turquel foi uma das 13 vilas dos Antigos Coutos de Alcobaça. Foi cabeça de Concelho, teve a 1.ª Carta de Povoação em 1314, dada por Frei Pedro Nunes e foral 200 anos depois, concedido por D. Manuel I, o chamado Foral Novo (1514). A vila chamava-se então Villa Nova de Turquel. No entanto, nos tempos pré-históricos foi povoada, pois têm-se encontrado na zona objectos do período neolítico, cobre e do bronze. Existem ainda grutas pré-históricas, das quais as mais importantes são a Casa da Moira, Cova da Ladra, Algar do Estreito, Algar de João Ramos e Buraco do Moniz. Ainda há a salientar sepulturas do período do bronze e antas como a da Batarba, no sítio de Pedras das Antas. O antigo concelho de Turquel compreendia a freguesia do mesmo nome e a parte oriental da freguesia da Benedita. A Câmara tinha 2 juizes ordinários e 2 vereadores. Além destes funcionários, havia o procurador do concelho, o almotacé, o alcaide da vara, o alcaide carcereiro, o escrivão da Câmara, tabeliães de notas e do judicial, etc. Para manter a ordem pública havia a “Companhia da Ordenança da villa de Turquel e seu termo”. A vila de Turquel com o seu termo, pertencia antigamente à paroquial de Santa Maria de Aljubarrota, diocese de Lisboa. Por ficar muito longe desta paróquia, o povo solicitou em 1528, provisão do comendatário do Mosteiro de Alcobaça - O Cardeal Infante D. Afonso - para ter na vila uma capela feita à suas próprias custas, o que obteve deferimento. Assim, em 1528, erigiu-se uma capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição, logo convertida em paróquia. Passados alguns anos, o Cardeal Infante D. Henrique desmembrou-a de Aljubarrota. O concelho de Turquel foi extinto pouco depois da abolição das ordens religiosas. O passado deve continuar a ser lembrado pois é a história da nossa terra!
TURISMO – Em Turquel, três monumentos merecem destaque como pontos de interesse e motivo de atracção. É o caso da Igreja Matriz da Senhora da Conceição, da Capela do Senhor Jesus do Hospital e da Capela de Santo António. A Igreja de portal manuelino em arco abatido com as armas do cardeal Rei, tem uma pia baptismal e duas de água benta quinhentistas. O pelourinho manuelino é dos mais emblemáticos dos coutos de Alcobaça. Bem perto da Serra dos Candeeiros, encontra-se a Quinta de Vale dos Ventos, que pertenceu aos monges de Cister. Era considerada uma granja modelo no século XVIII , já que ali se produzia “o melhor e mais claro mel de Portugal”, segundo a tradição, como refere o “Roteiro Cultural da Região de Alcobaça”. Enfim coisas para descobrir que não se devem perder!
GEOGRAFIA – Fernando Alvares Seco, é o autor e responsável do 1.º mapa impresso em Portugal, ou para ser mais preciso do 1.º mapa que se conhece representando Portugal - publicado em Roma em 1561. Turquel já aparece no 1.º Mapa de Portugal (Séc. XVI) de Fernando Alvares Seco. Por mera curiosidade e se percorrermos o mapa, nele identificamos muitas das terras que nos circundam e que na época já existiam. Pederneira já com a ortografia actual. Alfeizirao hoje Alfeizerão. Sali hoje Salir do Porto. Ascelas hoje Cela. Ascaldas hoje Caldas da Rainha. Altobaca hoje Alcobaça. Besteira hoje Vestiaria. Alijbaroca hoje Aljubarrota. Pedris hoje Alpedriz. Truquel hoje Turquel.
MEMÓRIA – As Misericórdias com séculos de história tiveram um papel importante em vários locais e em muitas antecedeu-as a Irmandade responsável pela construção das Igrejas da Misericórdia nesses mesmos lugares. A Irmandade era constituída por um número significativo de irmãos com atitudes cristãs que actuava junto dos pobres, presos, doentes e apoiava os chamados “envergonhados”. Esta socorria todos os necessitados “dando pousada, roupas, alimentos, medicamentos ou mezinhas” e tinha também uma importante intervenção a nível religioso, presente nas orações, na celebração de missas e procissões, nas cerimónias de enterros, no acompanhamento de condenados à morte ou na promoção da penitência. A ideia de acabar com algumas das Misericórdias foi do Marquês de Pombal em 1775. O secretário de Estado do Rei D. José I ordenou que todas as Misericórdias que integravam os Coutos de Alcobaça se unissem na de Alcobaça. E assim as antigas Misericórdias de Aljubarrota, Alvorninha, Cela, Santa Catarina, Turquel, Évora, Maiorga, Cós e Pederneira foram absorvidas pela Misericórdia de Alcobaça. Dizia o Marquês de Pombal que aquelas Misericórdias eram pequenas e não tinham meios de subsistência. Já no reinado de D. Maria I, em 1779, algumas Misericórdias exigiram a autonomização de Alcobaça, que foi concedida apenas a Aljubarrota e Pederneira. A preciosa documentação avulsa e os seus belos livros, de todas estas misericórdias, alguns em pergaminho (pele de animais nas capas e papel), ainda que desgastados e amarelados pelas centenas de anos, estão hoje no rico e valioso acervo secular do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça. Este vasto espólio está a ser alvo neste momento de um processo de organização, inventariação e catalogação pelo professor universitário e especialista da Ordem de Cister em Portugal, Gérard Leroux, contratado pela instituição. É de valorizar!
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
TRADIÇÕES – O “Dia do Pão Por Deus” é comemorado no 1.º dia de Novembro pela pequenada e não só. Logo pela manhã, as crianças saem à rua juntando-se em pequenos grupos e entusiasticamente vão de porta em porta, com sacas de pano, pedindo bolinhos (as deliciosas “merendeiras doces” com passas e nozes é um produto típico da quadra), frutos secos e outras boas guloseimas. Também nesse dia (e no dia seguinte “Dia de Finados”) é a altura da romagem ao nosso cemitério, todo ele bem engalanado com lindas flores, para honrar, velar e lembrar os ente queridos que infelizmente já partiram no tradicional “Dia de Todos os Santos” / data religiosa. Já na véspera de feriado, dia 31 de Outubro, realizou-se um baile denominado “Noite Halloween” com LF Music no Salão Mira Serra em Louções que assim festejou a “Noite das Bruxas” especialmente apreciado pelos mais novos. No dia 11 de Novembro celebrou-se o “Dia de São Martinho” sendo o magusto o ponto alto das festividades, entre grupos de amigos e familiares que se juntam à volta de uma fogueira, onde se assam castanhas e se bebe água-pé ou vinho novo, em clima de alegre confraternização. Pois como reza a tradição: “em dia de S. Martinho comem-se castanhas e prova-se o vinho”! Mantendo vivas as nossas mais genuínas tradições populares, devido à partilha dos costumes que passam de geração em geração, mais uma vez assim aconteceu e ainda bem pelas nossas aldeias para grande animação de toda a comunidade.
HISTÓRIA – Turquel foi uma das 13 vilas dos Antigos Coutos de Alcobaça. Foi cabeça de Concelho, teve a 1.ª Carta de Povoação em 1314, dada por Frei Pedro Nunes e foral 200 anos depois, concedido por D. Manuel I, o chamado Foral Novo (1514). A vila chamava-se então Villa Nova de Turquel. No entanto, nos tempos pré-históricos foi povoada, pois têm-se encontrado na zona objectos do período neolítico, cobre e do bronze. Existem ainda grutas pré-históricas, das quais as mais importantes são a Casa da Moira, Cova da Ladra, Algar do Estreito, Algar de João Ramos e Buraco do Moniz. Ainda há a salientar sepulturas do período do bronze e antas como a da Batarba, no sítio de Pedras das Antas. O antigo concelho de Turquel compreendia a freguesia do mesmo nome e a parte oriental da freguesia da Benedita. A Câmara tinha 2 juizes ordinários e 2 vereadores. Além destes funcionários, havia o procurador do concelho, o almotacé, o alcaide da vara, o alcaide carcereiro, o escrivão da Câmara, tabeliães de notas e do judicial, etc. Para manter a ordem pública havia a “Companhia da Ordenança da villa de Turquel e seu termo”. A vila de Turquel com o seu termo, pertencia antigamente à paroquial de Santa Maria de Aljubarrota, diocese de Lisboa. Por ficar muito longe desta paróquia, o povo solicitou em 1528, provisão do comendatário do Mosteiro de Alcobaça - O Cardeal Infante D. Afonso - para ter na vila uma capela feita à suas próprias custas, o que obteve deferimento. Assim, em 1528, erigiu-se uma capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição, logo convertida em paróquia. Passados alguns anos, o Cardeal Infante D. Henrique desmembrou-a de Aljubarrota. O concelho de Turquel foi extinto pouco depois da abolição das ordens religiosas. O passado deve continuar a ser lembrado pois é a história da nossa terra!
TURISMO – Em Turquel, três monumentos merecem destaque como pontos de interesse e motivo de atracção. É o caso da Igreja Matriz da Senhora da Conceição, da Capela do Senhor Jesus do Hospital e da Capela de Santo António. A Igreja de portal manuelino em arco abatido com as armas do cardeal Rei, tem uma pia baptismal e duas de água benta quinhentistas. O pelourinho manuelino é dos mais emblemáticos dos coutos de Alcobaça. Bem perto da Serra dos Candeeiros, encontra-se a Quinta de Vale dos Ventos, que pertenceu aos monges de Cister. Era considerada uma granja modelo no século XVIII , já que ali se produzia “o melhor e mais claro mel de Portugal”, segundo a tradição, como refere o “Roteiro Cultural da Região de Alcobaça”. Enfim coisas para descobrir que não se devem perder!
GEOGRAFIA – Fernando Alvares Seco, é o autor e responsável do 1.º mapa impresso em Portugal, ou para ser mais preciso do 1.º mapa que se conhece representando Portugal - publicado em Roma em 1561. Turquel já aparece no 1.º Mapa de Portugal (Séc. XVI) de Fernando Alvares Seco. Por mera curiosidade e se percorrermos o mapa, nele identificamos muitas das terras que nos circundam e que na época já existiam. Pederneira já com a ortografia actual. Alfeizirao hoje Alfeizerão. Sali hoje Salir do Porto. Ascelas hoje Cela. Ascaldas hoje Caldas da Rainha. Altobaca hoje Alcobaça. Besteira hoje Vestiaria. Alijbaroca hoje Aljubarrota. Pedris hoje Alpedriz. Truquel hoje Turquel.
MEMÓRIA – As Misericórdias com séculos de história tiveram um papel importante em vários locais e em muitas antecedeu-as a Irmandade responsável pela construção das Igrejas da Misericórdia nesses mesmos lugares. A Irmandade era constituída por um número significativo de irmãos com atitudes cristãs que actuava junto dos pobres, presos, doentes e apoiava os chamados “envergonhados”. Esta socorria todos os necessitados “dando pousada, roupas, alimentos, medicamentos ou mezinhas” e tinha também uma importante intervenção a nível religioso, presente nas orações, na celebração de missas e procissões, nas cerimónias de enterros, no acompanhamento de condenados à morte ou na promoção da penitência. A ideia de acabar com algumas das Misericórdias foi do Marquês de Pombal em 1775. O secretário de Estado do Rei D. José I ordenou que todas as Misericórdias que integravam os Coutos de Alcobaça se unissem na de Alcobaça. E assim as antigas Misericórdias de Aljubarrota, Alvorninha, Cela, Santa Catarina, Turquel, Évora, Maiorga, Cós e Pederneira foram absorvidas pela Misericórdia de Alcobaça. Dizia o Marquês de Pombal que aquelas Misericórdias eram pequenas e não tinham meios de subsistência. Já no reinado de D. Maria I, em 1779, algumas Misericórdias exigiram a autonomização de Alcobaça, que foi concedida apenas a Aljubarrota e Pederneira. A preciosa documentação avulsa e os seus belos livros, de todas estas misericórdias, alguns em pergaminho (pele de animais nas capas e papel), ainda que desgastados e amarelados pelas centenas de anos, estão hoje no rico e valioso acervo secular do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça. Este vasto espólio está a ser alvo neste momento de um processo de organização, inventariação e catalogação pelo professor universitário e especialista da Ordem de Cister em Portugal, Gérard Leroux, contratado pela instituição. É de valorizar!
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
PRÓXIMOS EVENTOS: TOME NOTA
Feiras e eventos a levar em conta
FEIRA DE ARTIGOS EM 2.ª MÃO - Nos dias 27 e 28 de Novembro, das 15H às 19H e das 10H às 18H respectivamente, haverá uma exposição de roupa, calçado, bijutarias, CD, DVD, jogos, peças de computadores em 2.ª mão e também velharias, na Casa da Música em Turquel. Este evento faz parte da apresentação da Prova de Aptidão Profissional da jovem Catarina Lopes, aluna finalista do Externato Cooperativo da Benedita e contará com o apoio da Apnet – de Ana Paula Coelho Ferreira Lopes, Turmática – Turquel Informática, Lda. e do ECB. Os lucros obtidos com a venda da roupa revertem a favor da Igreja. Felicidades!
FEIRA DE ARTESANATO – Aproveitando a quadra natalícia que se aproxima vai realizar-se no Salão Paroquial de Turquel de 4 a 12 de Dezembro um Mercado / Venda de Natal de Artesanato numa iniciativa de alguns artesãos locais que se uniram para promover os seus trabalhos e melhorar economicamente a sua situação. Entretanto os artesãos turquelenses António Duarte e Susete Roxo que já participaram este ano em várias Feiras de Artesanato como por exemplo: Crato, Ponte de Sor, Oleiros, Santo Tirso, Lousã, Vila Nova de Poiares, Tondela, Santarém, Marvão, entre outras, iram estar também de 26 de Novembro a 5 de Dezembro com os seus bem característicos artigos na prestigiada FAG 2010 -21.ª Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande. Segundo eles “temos ainda outros convites que se aceitarmos daremos conhecimento oportunamente”. Boa aposta!
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
FEIRA DE ARTIGOS EM 2.ª MÃO - Nos dias 27 e 28 de Novembro, das 15H às 19H e das 10H às 18H respectivamente, haverá uma exposição de roupa, calçado, bijutarias, CD, DVD, jogos, peças de computadores em 2.ª mão e também velharias, na Casa da Música em Turquel. Este evento faz parte da apresentação da Prova de Aptidão Profissional da jovem Catarina Lopes, aluna finalista do Externato Cooperativo da Benedita e contará com o apoio da Apnet – de Ana Paula Coelho Ferreira Lopes, Turmática – Turquel Informática, Lda. e do ECB. Os lucros obtidos com a venda da roupa revertem a favor da Igreja. Felicidades!
FEIRA DE ARTESANATO – Aproveitando a quadra natalícia que se aproxima vai realizar-se no Salão Paroquial de Turquel de 4 a 12 de Dezembro um Mercado / Venda de Natal de Artesanato numa iniciativa de alguns artesãos locais que se uniram para promover os seus trabalhos e melhorar economicamente a sua situação. Entretanto os artesãos turquelenses António Duarte e Susete Roxo que já participaram este ano em várias Feiras de Artesanato como por exemplo: Crato, Ponte de Sor, Oleiros, Santo Tirso, Lousã, Vila Nova de Poiares, Tondela, Santarém, Marvão, entre outras, iram estar também de 26 de Novembro a 5 de Dezembro com os seus bem característicos artigos na prestigiada FAG 2010 -21.ª Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande. Segundo eles “temos ainda outros convites que se aceitarmos daremos conhecimento oportunamente”. Boa aposta!
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
NIB: 0033 0000 4540 2399 091 05 DA CONTA ABERTA NO MILLENNIUM BCP
Amigos iniciaram uma campanha de solidariedade para ajudar a mobilidade de Sérgio Marques
Sérgio Filipe Delgado Marques, nascido em 26.06.1973, portador de uma deficiência de ordem motora que o impede de caminhar e lhe retira muita autonomia em termos de mobilidade é uma pessoa inteligente e que procura ser independente apesar desta grande contrariedade. O seu espírito interessado e empenhado em dar um contributo à sociedade tem provas dadas: Desde ajudar mecânicos a pequenos serviços para os vizinhos tem sempre procurado ser útil apesar da adversidade física que o limita. Agora, que iniciámos a campanha foi o primeiro a fazer contactos e a reunir apoios. Anda mesmo muito contente na esperança de que vai finalmente melhorar a sua mobilidade. Com a ajuda de todos, não o queremos nem o vamos defraudar. O seu triciclo motorizado há muito que avariou e acabou a sua vida útil recorrendo hoje em dia a um triciclo a pedais no qual percorre os 4 cantos acidentados de Turquel, onde reside em Casal de Baixo. O esforço é tremendo e não podendo ficar indiferentes a tal sacrifício um grupo de pessoas propõe-se juntar dinheiro para comprar uma “Scooter Eléctrica”. Provavelmente a par da “Scooter” será necessário melhorar ou adequar algumas infra-estruturas em sua casa para permitir o parqueamento abrigado e a energia eléctrica suficiente para o carregamento diário da “Scooter”. Talvez até se consigam mobilizar entidades para criar um ponto público (gratuito!?!) de carregamento em Turquel, uma vez que há mais pessoas deficientes e a mobilidade através de veículos ou triciclos eléctricos é uma mobilidade de futuro não poluente em termos ambientais e sonoros, permitindo circulações seguras, precisas e confortáveis. A todos os que se inscreveram para dar o seu contributo e a todos os outros potenciais benfeitores daqui apelamos à vossa generosidade fazendo um depósito na conta para o efeito aberta no MILLENNIUM BCP, balcão de Turquel, cujo NIB é 0033 0000 4540 2399 091 05. Estimamos os valores de aquisição da “scooter” em cerca de 3500 euros e as obras e adaptações em cerca de 2500 euros totalizando assim os 6000 euros. Precisamos da colaboração de todos! Se puder e quiser desde já agradecemos a sua contribuição para a prenda de Natal que julgamos todos vamos ofertar ao Sérgio Filipe. Em nome dele um MUITO OBRIGADO!
Um Grupo de Amigos (encabeçado pelo Eng.º António Guerra e onde se incluem a mãe D. Maria Rosa S. Delgado Marques, irmãos e familiares do Sérgio. Apoio e colaboração da JFT, Paróquia e ADEPART).
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
Sérgio Filipe Delgado Marques, nascido em 26.06.1973, portador de uma deficiência de ordem motora que o impede de caminhar e lhe retira muita autonomia em termos de mobilidade é uma pessoa inteligente e que procura ser independente apesar desta grande contrariedade. O seu espírito interessado e empenhado em dar um contributo à sociedade tem provas dadas: Desde ajudar mecânicos a pequenos serviços para os vizinhos tem sempre procurado ser útil apesar da adversidade física que o limita. Agora, que iniciámos a campanha foi o primeiro a fazer contactos e a reunir apoios. Anda mesmo muito contente na esperança de que vai finalmente melhorar a sua mobilidade. Com a ajuda de todos, não o queremos nem o vamos defraudar. O seu triciclo motorizado há muito que avariou e acabou a sua vida útil recorrendo hoje em dia a um triciclo a pedais no qual percorre os 4 cantos acidentados de Turquel, onde reside em Casal de Baixo. O esforço é tremendo e não podendo ficar indiferentes a tal sacrifício um grupo de pessoas propõe-se juntar dinheiro para comprar uma “Scooter Eléctrica”. Provavelmente a par da “Scooter” será necessário melhorar ou adequar algumas infra-estruturas em sua casa para permitir o parqueamento abrigado e a energia eléctrica suficiente para o carregamento diário da “Scooter”. Talvez até se consigam mobilizar entidades para criar um ponto público (gratuito!?!) de carregamento em Turquel, uma vez que há mais pessoas deficientes e a mobilidade através de veículos ou triciclos eléctricos é uma mobilidade de futuro não poluente em termos ambientais e sonoros, permitindo circulações seguras, precisas e confortáveis. A todos os que se inscreveram para dar o seu contributo e a todos os outros potenciais benfeitores daqui apelamos à vossa generosidade fazendo um depósito na conta para o efeito aberta no MILLENNIUM BCP, balcão de Turquel, cujo NIB é 0033 0000 4540 2399 091 05. Estimamos os valores de aquisição da “scooter” em cerca de 3500 euros e as obras e adaptações em cerca de 2500 euros totalizando assim os 6000 euros. Precisamos da colaboração de todos! Se puder e quiser desde já agradecemos a sua contribuição para a prenda de Natal que julgamos todos vamos ofertar ao Sérgio Filipe. Em nome dele um MUITO OBRIGADO!
Um Grupo de Amigos (encabeçado pelo Eng.º António Guerra e onde se incluem a mãe D. Maria Rosa S. Delgado Marques, irmãos e familiares do Sérgio. Apoio e colaboração da JFT, Paróquia e ADEPART).
In: OAlcoa Por: Acácio Ribeiro
Turquel vai estar mais uma vez na televisão
Amigos,
Turquel vai estar mais uma vez na televisão.
Amanhã (sexta-feira dia 12) à tarde não perca: Turquel vai estar em destaque no programa da RTP 1 "Portugal no Coração" apresentado por João Baião. Hoje esteve entre nós uma equipa da RTP a filmar vários aspectos culturais de Turquel (Casamuseu, Atelier de artesanato do Sr. Aníbal Coelho, Centro Social...). Vai lá estar a Bandinha da Alegria, ADEPART, pessoas convidadas... Vai o autocarro da CMA cheio de turquelenses... Vai ser uma boa propaganda de uma das freguesias mais importantes e dinâmicas do concelho de Alcobaça! É mesmo a não perder!
Por: Acácio Ribeiro
A.R.
Turquel vai estar mais uma vez na televisão.
Amanhã (sexta-feira dia 12) à tarde não perca: Turquel vai estar em destaque no programa da RTP 1 "Portugal no Coração" apresentado por João Baião. Hoje esteve entre nós uma equipa da RTP a filmar vários aspectos culturais de Turquel (Casamuseu, Atelier de artesanato do Sr. Aníbal Coelho, Centro Social...). Vai lá estar a Bandinha da Alegria, ADEPART, pessoas convidadas... Vai o autocarro da CMA cheio de turquelenses... Vai ser uma boa propaganda de uma das freguesias mais importantes e dinâmicas do concelho de Alcobaça! É mesmo a não perder!
Por: Acácio Ribeiro
A.R.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Um ano depois com Paulo Inácio e sem Gonçalves Sapinho… tudo na mesma em Alcobaça (na integra).
O CDS tem ouvido as suas intervenções com atenção. Ouvimo-lo aplicar ao seu mandato verbos como manter, continuar, que nos preocupa. Também lhe ouvimos, até hoje, empregar os verbos corrigir, alterar ou mudar, mas que na maioria das vezes não têm passado de meras intenções. Ora, o Senhor Presidente da Câmara certamente não ignora que, no dia 11 de Outubro, o PSD ficou em primeiro - tem, por isso, legitimidade para governar - mas perdeu cerca de 3 mil votos; perdeu 1 vereador; perdeu 17% dos votos.
A maioria absoluta que ainda mantém, deve-se ao demérito alheio e não ao mérito próprio.
O que não pode Vossa Excelência é pretender que tudo fique como dantes. Deverá governar demonstrando que sabe para onde vai, negociar com sinceridade, procurar compromissos e aceitar ceder quando é necessário. Se não souber colocar em primeiro lugar o interesse do Concelho, correndo o risco de perder votos, Vossa Excelência mostrará pouco respeito pelos sinais da população do nosso Concelho, escassa preocupação pela situação dificílima de Portugal, e tudo continuará na mesma em Alcobaça.
Os Alcobacences votaram há um ano e exigem soluções para os problemas do Concelho. Havia alguma expectativa, sobretudo ao nível do novo elenco camarário e das principais opções estratégicas, tendo em conta o programa eleitoral do PSD. E… passado um ano da sua tomada de posse, o sentimento é de frustração em todos aqueles que acreditavam na mudança e no início da concretização de projectos galvanizadores para o Concelho, ao mesmo tempo que sentem fortes condicionalismos em termos de acção futura.
Apesar de Vossa Excelência o ter referido no seu discurso de tomada de posse, mantém-se o distanciamento, já assim o era no anterior executivo, das políticas definidas pelo Quadro de Referência Estratégica 2007/2013, como a qualificação das pessoas, a criação de emprego, o combate à exclusão social, a protecção do meio ambiente e a valorização da nossa identidade cultural.
Temos assistido a tomadas de decisões avulsas, sintoma da falta de uma estratégia bem pensada e de acordo com a realidade do nosso Concelho e dos legítimos interesses dos que nele vivem e trabalham.
Não foi tido em conta o Programa de Estabilidade e Crescimento 2010/2013 e a prová-lo temos o défice orçamental de 18,1 M€, nos primeiros oito meses do ano, perspectivando um futuro de maior endividamento. O CDS defende que se tomem medidas sérias no controlo da despesa, nomeadamente nos consumos intermédios da Câmara e Serviços Municipalizados e no controlo do endividamento. Continua a não existir vontade política em privilegiar a redução e contenção da despesa, de forma a assegurar a sustentabilidade das finanças.
Vivemos numa conjuntura internacional em que as obras públicas devem ser preteridas em relação a investimentos em sectores produtivos. A construção de novos Centros Escolares, Pavilhões e outros aparelhos físicos têm de parar, pois que a acontecerem irão provocar agravamento do défice da Câmara.
Vossa Excelência durante a campanha eleitoral referiu diversas vezes 15 ideias prioritárias para o Concelho.
Em primeiro lugar, sempre, o Plano de Revitalização Financeira do Município. Quando pensa ter pronto esse estudo? Um quarto do seu mandato já passou, começa a faltar-lhe o tempo. Ou será que iremos ter um ano de 2013 igual ao de 2009, com uma acção política claramente a pensar nas eleições. Todo o anterior mandato mas principalmente o ano de 2009 está a condicionar a concretização das exigências que se colocam para devolver ao Concelho a vitalidade e prosperidade que perdeu na última dúzia de anos.
Estamos perante uma Câmara que mal se consegue pagar a si própria, cujas receitas correntes são insuficientes para suportar a pesadíssima estrutura organizacional, incluindo os políticos eleitos e de nomeação.
E assim vamos ficando com uma Câmara cuja prioridade são os investimentos que possam ser subsidiados pelos fundos Comunitários, mesmo que sejam, no todo ou em parte, irrelevantes para o desenvolvimento económico do Concelho, de que é bom exemplo o projecto de Regeneração Urbana da Cidade de Alcobaça e do qual não sabemos qual a percentagem do custo do projecto que caberá à Autarquia, em vez de uma Câmara preocupada em dar resposta positiva aos reais problemas do Concelho, como o estado lastimável em que se encontra a estrada que liga Pataias a Alcobaça.
Defendia a descentralização de competências para as Juntas de Freguesia, uma maior aproximação ao cidadão. O executivo a que Vossa Excelência preside nada fez nesse sentido, justificando-se com a necessidade grande do controlo dos dinheiros públicos, da coisa pública. O CDS lamenta que o PSD manifeste uma incompreensível desconfiança nos autarcas das freguesias, a maioria deles eleitos ou apoiados pelo PSD.
Impulsionador da optimização e racionalização dos Serviços da Câmara, passados doze meses de mandato queremos acreditar que já tenha em seu poder um estudo com o levantamento e diagnóstico da situação dos serviços da Câmara e dos Serviços Municipalizados que permita construir a arquitectura dos serviços municipais visando a concretização de um modelo de gestão que corporize as principais estratégias da autarquia, a sistematização de processos e procedimentos, a aplicação de tecnologias de informação e comunicação, visando a diminuição das Despesas Correntes, mas sempre com o objectivo de atingir a eficácia e a eficiência nos serviços prestados às populações. Para quando a sua apresentação?
A situação financeira da Câmara Municipal é reveladora da falta de estratégia, da falta de visão de futuro, sem um plano de gestão participativo, sem diálogo. Continuamos a assistir ao modelo de gestão do Dr. Sapinho, a gestão das obras perenes e dos empréstimos bancários. Caminhamos a passos largos para um desequilíbrio financeiro estrutural do Município.
A divida de curto prazo continua ao nível do inicio do ano, 12,4 M€, dos quais 10,5 M€ dizem respeito a Despesa Corrente ou seja, continuamos a sacrificar e a pôr em causa a continuidade das pequenas e médias empresas, algumas delas familiares, que forneceram bens e serviços à Câmara e que se encontram numa situação muito complicada, apesar do empréstimo de 2 M€ aprovado com essa finalidade.
O investimento no Parque de Negócios da cidade, para quando o início das obras e o retorno esperado do investimento previsto nas alterações a realizar no edifício e na criação de infra-estruturas para que os potenciais investidores sintam que vale a pena vir para Alcobaça?
Paulo Inácio é co-responsável por todos os grandes erros da anterior governação do PSD. Compra da Quinta da Cela, que agora deverá vender ou será que é isto o que apelidou de Plano B, “existe um grande projecto (hípico/equestre) de investimento para aquela zona do concelho e existe a possibilidade de ser naquele local”. Compra da Quinta da Serra, para a localização da ALE da Benedita, transformada em Parque de Negócios fantasma, sendo que antes da sua compra se conheciam os condicionalismos da zona aonde se encontra, bem como se sabia não ser o local mais adequado. Estrangulamento da zona histórica da cidade.
A informação financeira disponibilizada pelo executivo é insuficiente. Desconhecemos o montante das dívidas às empresas SUMA, RESIOESTE e ÁGUAS DO OESTE.
A receita efectivamente cobrada até 31 de Agosto é de 20,1 M€, inferior, em termos médios, em 19,8 M€ à orçada. Como pensa o Executivo vir a recuperar esta diferença de 19,8 M€? Que verbas entrarão nos cofres da Autarquia durante os últimos 4 meses do ano? Vossa Excelência não respondeu como pensa colmatar este défice, quando interpelado pelo CDS.
Não são facultados os elementos necessários para o cálculo do valor do Endividamento Liquido da Autarquia, já que este não é disponibilizado e trata-se de um indicador muito importante porque a Lei das Finanças Locais no seu artigo 37º define que o montante do endividamento líquido total de cada município, em 31 de Dezembro de cada ano, não pode exceder 125% do montante das receitas provenientes dos impostos municipais, das participações do município no FEF, da parcela fixa de participação no IRS, e da participação nos resultados das entidades do sector empresarial local, relativas ao ano anterior.
Quando este não cumpra o disposto no número anterior, o montante da dívida deverá ser reduzido em cada ano subsequente em 10% a menos do que o montante ano anterior, até que o limite ao endividamento líquido do município seja cumprido. A esta pergunta do CDS na última Assembleia Municipal, também Vossa Excelência não respondeu.
Questionado, também, pelo Deputado Municipal do CDS sobre o atraso do pagamento das refeições dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, este, mais uma vez, não obteve qualquer resposta. Nessa altura apenas estava pago o Janeiro de 2010, tendo nesta data já sido pagos os meses de Fevereiro, Março e Abril. A Câmara ainda não recebeu esse dinheiro? O ano lectivo começou com muitos problemas, limitar-me-ei a enumerar uma situação no mínimo caricata, houve crianças que não tinham copos para beber água à refeição. A Senhora Vereadora da Cultura de cujo pelouro dependia toda a logística para que no dia do início das aulas tudo estivesse a funcionar, falhou por inexperiência ou falta de disponibilização dos meios necessários.
O início do 2º ano de mandato parece seguir na senda do que acabou. A Feira de S. Simão vai limitar-se a um pequeno espaço de venda de frutos secos e passados, não se realizando as habituais tasquinhas. Senhor Presidente já saiu do gabinete e falou com as colectividades sobre o novo figurino da Feira? Não acha legítimo que se sintam descriminados em relação ao evento dos Doces Conventuais que tanto quanto se sabe vai manter-se no mesmo local com a mesma visibilidade? Será que a Feira de S. Simão não se enquadra no seu “de nós para nós”?
Na presente conjuntura económica e financeira é imprescindível que se quantifique qualquer acção que se tome. O Executivo tem de olhar para o seu orçamento e ajustá-lo às medidas de austeridade que vão ser postas em prática pelo Governo Central.
Tem de ver o que pode reduzir e cortar na despesa corrente primária, gastos com pessoal, transferências, aquisição de bens e serviços e ainda subsídios. É preciso reduzir custos em viagens e rentabilizar as deslocações das viaturas do Município.
É indispensável que se corte nas assessorias do Gabinete do Presidente da Câmara e nas entradas nas Empresas Municipais e Serviços Municipalizados, quantas vezes inúteis ou prosseguindo meros objectivos de manutenção e reprodução do clientelismo político-partidário.
Na noite das eleições e logo que conhecidos os resultados eleitorais, aos microfones da Rádio Cister, cumprimentei-o pela vitória e disse-lhe que podia contar com o CDS, sempre que a “Nova Dinâmica” fosse para “Fazer Tudo Por Alcobaça”. Alcobaça continua a definhar e o CDS não pode compactuar com tal forma de gerir os destinos do Concelho.
Jorge Esteves de Carvalho
Presidente Comissão Política
CDS-PP Alcobaça
A maioria absoluta que ainda mantém, deve-se ao demérito alheio e não ao mérito próprio.
O que não pode Vossa Excelência é pretender que tudo fique como dantes. Deverá governar demonstrando que sabe para onde vai, negociar com sinceridade, procurar compromissos e aceitar ceder quando é necessário. Se não souber colocar em primeiro lugar o interesse do Concelho, correndo o risco de perder votos, Vossa Excelência mostrará pouco respeito pelos sinais da população do nosso Concelho, escassa preocupação pela situação dificílima de Portugal, e tudo continuará na mesma em Alcobaça.
Os Alcobacences votaram há um ano e exigem soluções para os problemas do Concelho. Havia alguma expectativa, sobretudo ao nível do novo elenco camarário e das principais opções estratégicas, tendo em conta o programa eleitoral do PSD. E… passado um ano da sua tomada de posse, o sentimento é de frustração em todos aqueles que acreditavam na mudança e no início da concretização de projectos galvanizadores para o Concelho, ao mesmo tempo que sentem fortes condicionalismos em termos de acção futura.
Apesar de Vossa Excelência o ter referido no seu discurso de tomada de posse, mantém-se o distanciamento, já assim o era no anterior executivo, das políticas definidas pelo Quadro de Referência Estratégica 2007/2013, como a qualificação das pessoas, a criação de emprego, o combate à exclusão social, a protecção do meio ambiente e a valorização da nossa identidade cultural.
Temos assistido a tomadas de decisões avulsas, sintoma da falta de uma estratégia bem pensada e de acordo com a realidade do nosso Concelho e dos legítimos interesses dos que nele vivem e trabalham.
Não foi tido em conta o Programa de Estabilidade e Crescimento 2010/2013 e a prová-lo temos o défice orçamental de 18,1 M€, nos primeiros oito meses do ano, perspectivando um futuro de maior endividamento. O CDS defende que se tomem medidas sérias no controlo da despesa, nomeadamente nos consumos intermédios da Câmara e Serviços Municipalizados e no controlo do endividamento. Continua a não existir vontade política em privilegiar a redução e contenção da despesa, de forma a assegurar a sustentabilidade das finanças.
Vivemos numa conjuntura internacional em que as obras públicas devem ser preteridas em relação a investimentos em sectores produtivos. A construção de novos Centros Escolares, Pavilhões e outros aparelhos físicos têm de parar, pois que a acontecerem irão provocar agravamento do défice da Câmara.
Vossa Excelência durante a campanha eleitoral referiu diversas vezes 15 ideias prioritárias para o Concelho.
Em primeiro lugar, sempre, o Plano de Revitalização Financeira do Município. Quando pensa ter pronto esse estudo? Um quarto do seu mandato já passou, começa a faltar-lhe o tempo. Ou será que iremos ter um ano de 2013 igual ao de 2009, com uma acção política claramente a pensar nas eleições. Todo o anterior mandato mas principalmente o ano de 2009 está a condicionar a concretização das exigências que se colocam para devolver ao Concelho a vitalidade e prosperidade que perdeu na última dúzia de anos.
Estamos perante uma Câmara que mal se consegue pagar a si própria, cujas receitas correntes são insuficientes para suportar a pesadíssima estrutura organizacional, incluindo os políticos eleitos e de nomeação.
E assim vamos ficando com uma Câmara cuja prioridade são os investimentos que possam ser subsidiados pelos fundos Comunitários, mesmo que sejam, no todo ou em parte, irrelevantes para o desenvolvimento económico do Concelho, de que é bom exemplo o projecto de Regeneração Urbana da Cidade de Alcobaça e do qual não sabemos qual a percentagem do custo do projecto que caberá à Autarquia, em vez de uma Câmara preocupada em dar resposta positiva aos reais problemas do Concelho, como o estado lastimável em que se encontra a estrada que liga Pataias a Alcobaça.
Defendia a descentralização de competências para as Juntas de Freguesia, uma maior aproximação ao cidadão. O executivo a que Vossa Excelência preside nada fez nesse sentido, justificando-se com a necessidade grande do controlo dos dinheiros públicos, da coisa pública. O CDS lamenta que o PSD manifeste uma incompreensível desconfiança nos autarcas das freguesias, a maioria deles eleitos ou apoiados pelo PSD.
Impulsionador da optimização e racionalização dos Serviços da Câmara, passados doze meses de mandato queremos acreditar que já tenha em seu poder um estudo com o levantamento e diagnóstico da situação dos serviços da Câmara e dos Serviços Municipalizados que permita construir a arquitectura dos serviços municipais visando a concretização de um modelo de gestão que corporize as principais estratégias da autarquia, a sistematização de processos e procedimentos, a aplicação de tecnologias de informação e comunicação, visando a diminuição das Despesas Correntes, mas sempre com o objectivo de atingir a eficácia e a eficiência nos serviços prestados às populações. Para quando a sua apresentação?
A situação financeira da Câmara Municipal é reveladora da falta de estratégia, da falta de visão de futuro, sem um plano de gestão participativo, sem diálogo. Continuamos a assistir ao modelo de gestão do Dr. Sapinho, a gestão das obras perenes e dos empréstimos bancários. Caminhamos a passos largos para um desequilíbrio financeiro estrutural do Município.
A divida de curto prazo continua ao nível do inicio do ano, 12,4 M€, dos quais 10,5 M€ dizem respeito a Despesa Corrente ou seja, continuamos a sacrificar e a pôr em causa a continuidade das pequenas e médias empresas, algumas delas familiares, que forneceram bens e serviços à Câmara e que se encontram numa situação muito complicada, apesar do empréstimo de 2 M€ aprovado com essa finalidade.
O investimento no Parque de Negócios da cidade, para quando o início das obras e o retorno esperado do investimento previsto nas alterações a realizar no edifício e na criação de infra-estruturas para que os potenciais investidores sintam que vale a pena vir para Alcobaça?
Paulo Inácio é co-responsável por todos os grandes erros da anterior governação do PSD. Compra da Quinta da Cela, que agora deverá vender ou será que é isto o que apelidou de Plano B, “existe um grande projecto (hípico/equestre) de investimento para aquela zona do concelho e existe a possibilidade de ser naquele local”. Compra da Quinta da Serra, para a localização da ALE da Benedita, transformada em Parque de Negócios fantasma, sendo que antes da sua compra se conheciam os condicionalismos da zona aonde se encontra, bem como se sabia não ser o local mais adequado. Estrangulamento da zona histórica da cidade.
A informação financeira disponibilizada pelo executivo é insuficiente. Desconhecemos o montante das dívidas às empresas SUMA, RESIOESTE e ÁGUAS DO OESTE.
A receita efectivamente cobrada até 31 de Agosto é de 20,1 M€, inferior, em termos médios, em 19,8 M€ à orçada. Como pensa o Executivo vir a recuperar esta diferença de 19,8 M€? Que verbas entrarão nos cofres da Autarquia durante os últimos 4 meses do ano? Vossa Excelência não respondeu como pensa colmatar este défice, quando interpelado pelo CDS.
Não são facultados os elementos necessários para o cálculo do valor do Endividamento Liquido da Autarquia, já que este não é disponibilizado e trata-se de um indicador muito importante porque a Lei das Finanças Locais no seu artigo 37º define que o montante do endividamento líquido total de cada município, em 31 de Dezembro de cada ano, não pode exceder 125% do montante das receitas provenientes dos impostos municipais, das participações do município no FEF, da parcela fixa de participação no IRS, e da participação nos resultados das entidades do sector empresarial local, relativas ao ano anterior.
Quando este não cumpra o disposto no número anterior, o montante da dívida deverá ser reduzido em cada ano subsequente em 10% a menos do que o montante ano anterior, até que o limite ao endividamento líquido do município seja cumprido. A esta pergunta do CDS na última Assembleia Municipal, também Vossa Excelência não respondeu.
Questionado, também, pelo Deputado Municipal do CDS sobre o atraso do pagamento das refeições dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, este, mais uma vez, não obteve qualquer resposta. Nessa altura apenas estava pago o Janeiro de 2010, tendo nesta data já sido pagos os meses de Fevereiro, Março e Abril. A Câmara ainda não recebeu esse dinheiro? O ano lectivo começou com muitos problemas, limitar-me-ei a enumerar uma situação no mínimo caricata, houve crianças que não tinham copos para beber água à refeição. A Senhora Vereadora da Cultura de cujo pelouro dependia toda a logística para que no dia do início das aulas tudo estivesse a funcionar, falhou por inexperiência ou falta de disponibilização dos meios necessários.
O início do 2º ano de mandato parece seguir na senda do que acabou. A Feira de S. Simão vai limitar-se a um pequeno espaço de venda de frutos secos e passados, não se realizando as habituais tasquinhas. Senhor Presidente já saiu do gabinete e falou com as colectividades sobre o novo figurino da Feira? Não acha legítimo que se sintam descriminados em relação ao evento dos Doces Conventuais que tanto quanto se sabe vai manter-se no mesmo local com a mesma visibilidade? Será que a Feira de S. Simão não se enquadra no seu “de nós para nós”?
Na presente conjuntura económica e financeira é imprescindível que se quantifique qualquer acção que se tome. O Executivo tem de olhar para o seu orçamento e ajustá-lo às medidas de austeridade que vão ser postas em prática pelo Governo Central.
Tem de ver o que pode reduzir e cortar na despesa corrente primária, gastos com pessoal, transferências, aquisição de bens e serviços e ainda subsídios. É preciso reduzir custos em viagens e rentabilizar as deslocações das viaturas do Município.
É indispensável que se corte nas assessorias do Gabinete do Presidente da Câmara e nas entradas nas Empresas Municipais e Serviços Municipalizados, quantas vezes inúteis ou prosseguindo meros objectivos de manutenção e reprodução do clientelismo político-partidário.
Na noite das eleições e logo que conhecidos os resultados eleitorais, aos microfones da Rádio Cister, cumprimentei-o pela vitória e disse-lhe que podia contar com o CDS, sempre que a “Nova Dinâmica” fosse para “Fazer Tudo Por Alcobaça”. Alcobaça continua a definhar e o CDS não pode compactuar com tal forma de gerir os destinos do Concelho.
Jorge Esteves de Carvalho
Presidente Comissão Política
CDS-PP Alcobaça
Empresário de Turquel distinguido pela Câmara Municipal do Seixal
José Duarte Rodrigues, empresário natural de Alcobaça, vai ser distinguido no dia 6 de Novembro numa cerimónia pública pela Câmara Municipal do Seixal. A atribuição da Medalha Municipal de Mérito Empresarial ao empreendedor oriundo de Turquel justifica-se segundo ofício da autarquia “pela forma notória que têm contribuído para a valorização e enriquecimento económico e social do Concelho” ao longo das últimas décadas. José Duarte Rodrigues montou a empresa JDR, uma carpintaria industrial, na década de 70, depois de da destruição de uma outra unidade fabril por um incêndio em 1975. A JDR tem vindo a afirmar-se desde o início da sua actividade pelos altos padrões de qualidade, sendo hoje uma referência no plano regional e nacional.
Actualmente a JDR mantêm a estrutura societária original, incluindo José Duarte Rodrigues, a sua mulher Maria Luís Alexandre e o filho, Luis Alexandre Rodrigues, que articula participação na gestão da JDR e noutros empreendimentos com a actividade política, tendo sido vereador pelo Partido Social Democrata na Câmara Municipal do Seixal, funções que deixou em 2002 para se tornar deputado na Assembleia da República, onde se mantém.
Nota Biográfica
O Sr. José Duarte Rodrigues, empresário no Concelho do Seixal há 4 décadas, nasceu há 70 anos na Freguesia de Turquel, Concelho de Alcobaça, tendo com 12 anos de idade vindo para Cascais com o seu pai trabalhar para a construção civil, dando assim os primeiros passos na profissão que se confunde com a sua vida, a profissão de carpinteiro.
Mais tarde a família, constituída pelos seus pais e mais cinco irmãos, veio morar para a Cova da Piedade, continuando ele a trabalhar na margem norte do rio Tejo (Lisboa, Cascais, Sintra, Loures e Oeiras), mas deslocando cada vez mais a sua actividade para a margem sul, nomeadamente Almada.
No final da década de 60 veio para o Fogueteiro trabalhar para a carpintaria dos “Pestanas” que era propriedade dos seus tios, também eles oriundos de Turquel.
Em 1970 José Duarte Rodrigues dá início à sua actividade empresarial em nome individual, instalando a sua própria oficina de carpintaria, localizada no Marco Severino, no Fogueteiro. Esta oficina, que foi devastada em 1975 por um incêndio, chegou a ter mais de 40 trabalhadores.
Os dois anos que se seguiram foram muito difíceis, tendo a sua mulher, Maria Luís Alexandre um papel fundamental na forma como conseguiram em 1978 voltar a erguer a nova empresa. Também na vida empresarial, Maria Luís Alexandre tem sido desde sempre o seu braço direito.
A JDR-José Duarte Rodrigues, Ld.ª, oficina de carpintaria, foi criada como empresa familiar, incluindo além do Sr. José Duarte Rodrigues, a sua mulher Sr.ª Maria Luís Alexandre e o filho Eng. Luís Filipe Alexandre Rodrigues, mantendo até hoje a mesma estrutura societária.
Localizada na Quinta da Prata, Casal do Marco, Freguesia de Arrentela no Concelho do Seixal, a JDR é uma PME familiar que trabalha no mercado nacional, sendo a sua principal actividade a transformação de madeiras (carpintaria) para a construção civil.
A empresa tem neste momento ao seu serviço cerca de 20 trabalhadores, excelentes profissionais que, também eles têm o mérito de conseguirem acompanhar a rápida evolução tecnológica.
A política ambiental tem sido desde há largos anos uma das apostas da empresa, nomeadamente, no âmbito da recolha, separação e reciclagem de resíduos industriais, bem como na sua valorização energética, tendo também aqui os colaboradores da empresa um papel fundamental, no cumprimento das metas estabelecidas.
A responsabilidade social das empresas, tão em voga nos tempos modernos, tem sido desde sempre um dos factores importantes de inserção na comunidade, tendo a JDR apoiado colectividades de desporto, cultura e recreio, bem como instituições de apoio social, considerando as suas características de PME.
Ao longo destes 40 anos a empresa evoluiu acompanhando as transformações inerentes ao mercado da construção civil, nomeadamente as mais recentes.
A constante tentativa de satisfazer a procura de novos produtos levaram a JDR a investir em novos equipamentos.
Apesar das condições económicas adversas, principalmente na área da construção civil, a JDR apostou fortemente em 2009 e em 2010 no sector de acabamentos dos seus produtos de madeira, o que permitiu à empresa responder às exigências dos clientes com maior qualidade, menores prazos e com novos produtos.
Com sete décadas de vida o Sr. José Duarte Rodrigues continua a trabalhar considerando sempre que amanhã é mais um dia de actividade frenética no seu contacto com os trabalhadores, com os seus clientes, fornecedores e com os seus amigos e família.
Fonte: Força Motriz
In: Tinta Fresca
Actualmente a JDR mantêm a estrutura societária original, incluindo José Duarte Rodrigues, a sua mulher Maria Luís Alexandre e o filho, Luis Alexandre Rodrigues, que articula participação na gestão da JDR e noutros empreendimentos com a actividade política, tendo sido vereador pelo Partido Social Democrata na Câmara Municipal do Seixal, funções que deixou em 2002 para se tornar deputado na Assembleia da República, onde se mantém.
Nota Biográfica
O Sr. José Duarte Rodrigues, empresário no Concelho do Seixal há 4 décadas, nasceu há 70 anos na Freguesia de Turquel, Concelho de Alcobaça, tendo com 12 anos de idade vindo para Cascais com o seu pai trabalhar para a construção civil, dando assim os primeiros passos na profissão que se confunde com a sua vida, a profissão de carpinteiro.
Mais tarde a família, constituída pelos seus pais e mais cinco irmãos, veio morar para a Cova da Piedade, continuando ele a trabalhar na margem norte do rio Tejo (Lisboa, Cascais, Sintra, Loures e Oeiras), mas deslocando cada vez mais a sua actividade para a margem sul, nomeadamente Almada.
No final da década de 60 veio para o Fogueteiro trabalhar para a carpintaria dos “Pestanas” que era propriedade dos seus tios, também eles oriundos de Turquel.
Em 1970 José Duarte Rodrigues dá início à sua actividade empresarial em nome individual, instalando a sua própria oficina de carpintaria, localizada no Marco Severino, no Fogueteiro. Esta oficina, que foi devastada em 1975 por um incêndio, chegou a ter mais de 40 trabalhadores.
Os dois anos que se seguiram foram muito difíceis, tendo a sua mulher, Maria Luís Alexandre um papel fundamental na forma como conseguiram em 1978 voltar a erguer a nova empresa. Também na vida empresarial, Maria Luís Alexandre tem sido desde sempre o seu braço direito.
A JDR-José Duarte Rodrigues, Ld.ª, oficina de carpintaria, foi criada como empresa familiar, incluindo além do Sr. José Duarte Rodrigues, a sua mulher Sr.ª Maria Luís Alexandre e o filho Eng. Luís Filipe Alexandre Rodrigues, mantendo até hoje a mesma estrutura societária.
Localizada na Quinta da Prata, Casal do Marco, Freguesia de Arrentela no Concelho do Seixal, a JDR é uma PME familiar que trabalha no mercado nacional, sendo a sua principal actividade a transformação de madeiras (carpintaria) para a construção civil.
A empresa tem neste momento ao seu serviço cerca de 20 trabalhadores, excelentes profissionais que, também eles têm o mérito de conseguirem acompanhar a rápida evolução tecnológica.
A política ambiental tem sido desde há largos anos uma das apostas da empresa, nomeadamente, no âmbito da recolha, separação e reciclagem de resíduos industriais, bem como na sua valorização energética, tendo também aqui os colaboradores da empresa um papel fundamental, no cumprimento das metas estabelecidas.
A responsabilidade social das empresas, tão em voga nos tempos modernos, tem sido desde sempre um dos factores importantes de inserção na comunidade, tendo a JDR apoiado colectividades de desporto, cultura e recreio, bem como instituições de apoio social, considerando as suas características de PME.
Ao longo destes 40 anos a empresa evoluiu acompanhando as transformações inerentes ao mercado da construção civil, nomeadamente as mais recentes.
A constante tentativa de satisfazer a procura de novos produtos levaram a JDR a investir em novos equipamentos.
Apesar das condições económicas adversas, principalmente na área da construção civil, a JDR apostou fortemente em 2009 e em 2010 no sector de acabamentos dos seus produtos de madeira, o que permitiu à empresa responder às exigências dos clientes com maior qualidade, menores prazos e com novos produtos.
Com sete décadas de vida o Sr. José Duarte Rodrigues continua a trabalhar considerando sempre que amanhã é mais um dia de actividade frenética no seu contacto com os trabalhadores, com os seus clientes, fornecedores e com os seus amigos e família.
Fonte: Força Motriz
In: Tinta Fresca
sábado, 6 de novembro de 2010
Um ano depois, com Paulo Inácio e sem Gonçalves Sapinho… tudo na mesma em Alcobaça!
O Senhor Presidente da Câmara tem aplicado ao seu mandato verbos como manter, continuar, que preocupam o CDS. Também lhe ouvimos empregar os verbos corrigir, mudar, mas que na maioria das vezes não passam de meras expectativas, como os extemporâneos festejos pelo novo Hospital e pelo Hotel no Mosteiro. Ora, Vossa Excelência certamente está consciente de que a maioria absoluta que ainda mantém, se deve ao demérito alheio e não por mérito próprio do PSD e que não pode pretender que tudo fique como dantes.
Passado um ano da sua tomada de posse, o sentimento é de frustração em todos aqueles que acreditavam na “nova dinâmica” e no início da concretização de projectos galvanizadores para o Concelho, ao mesmo tempo que sentem fortes condicionalismos em termos de acção futura.
Mantém-se o distanciamento, de políticas, como a qualificação das pessoas, a criação de emprego, o combate à exclusão social.
O défice orçamental situa-se nos 18,1 M€, nos primeiros oito meses do ano. O CDS alerta para a necessidade urgente de se tomarem medidas sérias no controlo da despesa, nomeadamente dos consumos intermédios da Câmara e Serviços Municipalizados e no controlo do endividamento, de forma a assegurar a sustentabilidade das finanças. O investimento Municipal em aparelhos físicos tem de parar, e o Orçamento de 2011 tem de canalizar as receitas disponíveis para as questões do desenvolvimento económico e para os problemas sociais do Concelho.
O “Plano de Revitalização Financeira do Município”, primeira prioridade do PSD para o Concelho, não passava de discurso eleitoralista.
Estamos perante uma Câmara que mal se consegue pagar a si própria, cujas receitas correntes são insuficientes, para suportar a sua estrutura organizacional, incluindo os políticos eleitos e os de nomeação.
Vamos ficando com uma Câmara cuja prioridade são os investimentos que possam ser subsidiados pelos fundos comunitários, mesmo que sejam, no todo ou em parte, irrelevantes para o desenvolvimento económico do Concelho, como o projecto de Regeneração Urbana da Cidade de Alcobaça e do qual o próprio executivo desconhece qual a percentagem que terá de suportar. A prioridade tem de ser a resposta aos reais problemas do Concelho, como o estado lastimável em que se encontra a estrada que liga Pataias a Alcobaça e a total falta de condições do nosso Mercado Municipal.
Dr. Paulo Inácio, os Alcobacenses não querem que siga o modelo de gestão do Dr. Sapinho, a gestão das obras perenes e dos empréstimos bancários.
A prometida descentralização de competências para as Juntas de Freguesia, a aproximação às populações, o executivo a que Vossa Excelência preside nada fez nesse sentido, justificando-se com a necessidade do controlo dos dinheiros públicos. O CDS lamenta que o PSD manifeste uma incompreensível desconfiança nos autarcas das freguesias, a maioria deles eleitos ou apoiados pelo PSD.
O Parque de Negócios da Cidade vai continuar só a fazer parte dos discursos do Presidente da Câmara?
A Feira de S. Simão vai limitar-se a um pequeno espaço de venda de frutos secos e passados, não se realizando as habituais tasquinhas. O CDS conhece o sentimento das colectividades quanto ao novo figurino da Feira. Não acha legítimo que se sintam descriminadas em relação ao evento dos Doces Conventuais, que vai manter-se no mesmo local e com a mesma visibilidade? Será que a Feira de S. Simão não se enquadra na sua política “de nós para nós”?
Paulo Inácio é co-responsável por todos os grandes erros da anterior governação do PSD, para os quais continua sem solução. Compra da Quinta da Cela, que agora deverá reaver, vender, ou será que já tem o que apelidou de Plano B, “…existe um grande projecto hípico/equestre…”. Compra da Quinta da Serra, para a localização da ALE da Benedita, transformada em Parque de Negócios fantasma.
Alcobaça vai continuar a definhar.
Jorge Esteves de Carvalho
Presidente Comissão Política
CDS-PP Alcobaça
Passado um ano da sua tomada de posse, o sentimento é de frustração em todos aqueles que acreditavam na “nova dinâmica” e no início da concretização de projectos galvanizadores para o Concelho, ao mesmo tempo que sentem fortes condicionalismos em termos de acção futura.
Mantém-se o distanciamento, de políticas, como a qualificação das pessoas, a criação de emprego, o combate à exclusão social.
O défice orçamental situa-se nos 18,1 M€, nos primeiros oito meses do ano. O CDS alerta para a necessidade urgente de se tomarem medidas sérias no controlo da despesa, nomeadamente dos consumos intermédios da Câmara e Serviços Municipalizados e no controlo do endividamento, de forma a assegurar a sustentabilidade das finanças. O investimento Municipal em aparelhos físicos tem de parar, e o Orçamento de 2011 tem de canalizar as receitas disponíveis para as questões do desenvolvimento económico e para os problemas sociais do Concelho.
O “Plano de Revitalização Financeira do Município”, primeira prioridade do PSD para o Concelho, não passava de discurso eleitoralista.
Estamos perante uma Câmara que mal se consegue pagar a si própria, cujas receitas correntes são insuficientes, para suportar a sua estrutura organizacional, incluindo os políticos eleitos e os de nomeação.
Vamos ficando com uma Câmara cuja prioridade são os investimentos que possam ser subsidiados pelos fundos comunitários, mesmo que sejam, no todo ou em parte, irrelevantes para o desenvolvimento económico do Concelho, como o projecto de Regeneração Urbana da Cidade de Alcobaça e do qual o próprio executivo desconhece qual a percentagem que terá de suportar. A prioridade tem de ser a resposta aos reais problemas do Concelho, como o estado lastimável em que se encontra a estrada que liga Pataias a Alcobaça e a total falta de condições do nosso Mercado Municipal.
Dr. Paulo Inácio, os Alcobacenses não querem que siga o modelo de gestão do Dr. Sapinho, a gestão das obras perenes e dos empréstimos bancários.
A prometida descentralização de competências para as Juntas de Freguesia, a aproximação às populações, o executivo a que Vossa Excelência preside nada fez nesse sentido, justificando-se com a necessidade do controlo dos dinheiros públicos. O CDS lamenta que o PSD manifeste uma incompreensível desconfiança nos autarcas das freguesias, a maioria deles eleitos ou apoiados pelo PSD.
O Parque de Negócios da Cidade vai continuar só a fazer parte dos discursos do Presidente da Câmara?
A Feira de S. Simão vai limitar-se a um pequeno espaço de venda de frutos secos e passados, não se realizando as habituais tasquinhas. O CDS conhece o sentimento das colectividades quanto ao novo figurino da Feira. Não acha legítimo que se sintam descriminadas em relação ao evento dos Doces Conventuais, que vai manter-se no mesmo local e com a mesma visibilidade? Será que a Feira de S. Simão não se enquadra na sua política “de nós para nós”?
Paulo Inácio é co-responsável por todos os grandes erros da anterior governação do PSD, para os quais continua sem solução. Compra da Quinta da Cela, que agora deverá reaver, vender, ou será que já tem o que apelidou de Plano B, “…existe um grande projecto hípico/equestre…”. Compra da Quinta da Serra, para a localização da ALE da Benedita, transformada em Parque de Negócios fantasma.
Alcobaça vai continuar a definhar.
Jorge Esteves de Carvalho
Presidente Comissão Política
CDS-PP Alcobaça
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